Silvana Scarinci

Silvana Scarinci tem sido uma forte presença na cena de Música Antiga no Brasil, sempre combinando interpretação musical e pesquisa acadêmica. Professora da UFPR - Universidade Federal do Paraná (em Curitiba), dirige o Laboratório de Música Antiga, LAMUSA, formado por uma equipe entusiasmada de estudantes, pesquisadores e  musicistas responsáveis pela publicação e/ou interpretação  de obras dramáticas raras. Atualmente, é a pesquisadora visitante no Corservatório de Birmnham (Birmingham City University), finalizando a edição crítica de Ariane e Bacchus (ópera de Marin Marais, 1696), sob a supervisão do professor Graham Sadler. Essa partitura, preparada pelo LAMUSA, sob sua coordenaçåo, será utilizada pela Haymarket Opera. Tembém no âmbito do LAMUSA, Silvana criou o aclamado projeto "Opera barroca para crianças", desenvolvido em escolas públicas em Curitiba. Projeto que lhe valeu uma indicação para o prêmio para mulheres mais prestigiado da América do Sul, o "Prêmio Claudia", ediçao 2014, na categoria cultura. 
Uma intérprete eclética, Silvana é frequentemente vista em concertos mesclando o novo e o antigo, o barroco e o contemporâneo, o clássico e o não convencional, ao lado de músicos de renome como Marilia Vargas, Paulo Mestre, Juan Manuel Quintana, Luis Otavio Santos, Joëlle Morton, Dominique Moaty, Moira Smilley; ou os musicos populares Livia Nestrovski e Fred Ferreira, ou ainda o cantor de jazz de Toronto, Kirk Elliott. 
Silvana atuou nas principais salas de concerto e ópera de seu país sob a direção de Martin Gester, Nicolau Figueiredo, Marcelo Fagerlande, Julio Moretzhon, Abel Rocha, e mais recentemente, sob Jeffrey Skidmore, no Reino Unido. Enquanto vivia nos EUA, foi uma das fundadoras do grupo Anima Fortis, um grupo composto por mulheres executando música de mulheres. O grupo ganhou um prêmio da Early Music America.
Silvana tem oferecido master-classes em vários festivais e universidades em seu pais e no exterior. Tem apresentado palestras e conferências- recitais. Seu livro e CD sobre Barbara Strozzi foi bem recebido pela critica brasileira. Ela é co-fundadora da Orquestra barroca Concert d'Apollon (Festival Musica Antiga de Utrecht, 2015).